A tourada é espectáculo, é tradição, é arte. O touro, o artista principal.
Só os mais fortes e bravos são escolhidos. Momentos antes de entrarem em cena, tentam esconder o stress, a angústia e o medo. As luzes da ribalta estão sobre eles, tem de estar tudo perfeito.
Dão-se os últimos ajustes: cortam-se os cornos, a sangue frio, e estão prontos.
Avançam com valentia, ao encontro das bandarilhas e dos ferros que lhes rasgam os tecidos e os músculos, causam febres imediatas e perdas de litros de sangue. Olé!
A praça está ao rubro. De facto, “NÃO PODEMOS DEIXAR QUE MATEM UMA TRADIÇÃO”
Ou não? O sofrimento e a morte não podem fazer parte das nossas tradições. Touradas. Não vás, não vejas, não mates.
(in Postalfree)
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