segunda-feira, 28 de julho de 2008

quinta-feira, 24 de julho de 2008

"And so it is"...

Just like you said it would be
Life goes easy on me
Most of the time

The shorter story
No love, no glory
No hero in her sky
...

I can't take my eyes off of you
...
I can't take my mind...

segunda-feira, 21 de julho de 2008

serve-se assim Portugal

"Pega-se em metade do oceano e juntam-se-lhe terras desconhecidas;
Deixa-se marinar alguns anos e tapa-se com um manto de neblina;
Lavam-se as saudades em lágrimas e põe-se a glória em banho-maria para voltar a usar um dia;
À parte coloca-se o Fado bom apurado; o futebol bem jogado e um ou outro pregão das entranhas gritado;
Desfaz-se a língua em poemas, odes e cantigas; ou então canta-se à desgarrada, rima improvisada.
Numa grande forma de barro escalda-se o Algarve e o Alentejo; salgam-se as Beiras e desfaz-se em água o Douro e o Ribatejo.
Para terminar, abanam-se as oliveiras com sabedoria ancestral.
Rega-se tudo com um fio dourado...e serve-se assim Portugal como prato principal."

domingo, 20 de julho de 2008

à primeira vista...


Porque sim, ...

Porque não, ...

só porque me apetece...

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Per7ume



Vida em câmara lenta,
Oito ou oitenta,
Sinto que vou emergir,
Já sei de cor todas as canções de amor,
Para a conquista partir.

Diz que tenho sal,
Não me deixes mal,
Não me deixes…
No livro que eu não li,
No filme que eu não vi,
Na foto aonde eu não entrei,
Notícia do jornal
O quadro minimal… Sou eu…

Vida à média rés,
Levanta os pés
Não vás em futebois, apesar…
Do intervalo, que é quando eu falo,
Para não me incomodar.

Diz que tenho sal,
Não me deixes mal,
Não me deixes…
No livro que eu não li,
No filme que eu não vi,
Na foto aonde eu não entrei,
Notícia do jornal
O quadro minimal… Sou eu…

Não me deixes já
Historia que não terminou
Não me deixes…
No livro que eu não li,
No filme que eu não vi,
Na foto aonde eu não entrei,
Noticia do jornal
O quadro minimal… Sou eu…
No livro que eu não li,
No filme que eu não vi,
Na foto aonde eu não entrei,
Noticia do jornal
O quadro minimal… Sou eu…

terça-feira, 15 de julho de 2008

lembra-me de nós

Lembra-me dos sítios onde andei, ...
Lembra-me os momentos que guardei - não tenho lembranças.

Lembra-me dos dias em que vivia por ti ...
Lembra-me as promessas que te fiz.

Se não for demais, lembra-me de nós!!!!!!!

MP

segunda-feira, 14 de julho de 2008

...quando?

“Quem determina quando o velho acaba e o novo começa?
Não é o calendário, não é um aniversário, nem um ano novo - é um evento. Grande ou pequeno, mas algo que nos mude, que de preferência nos dê esperanças, uma nova maneira de viver e de olhar para o mundo, nos desfazendo de velhos hábitos e memórias. O importante é nunca deixar de acreditar que podemos ter um novo começo, mas também é importante lembrar que sempre há algumas coisas que valem a pena guardarmos com a gente.”

Mais um dia normal...


quinta-feira, 10 de julho de 2008

...


Tenho saudade de mim mesmo,
saudade sob aparência de remorso,
de tanto que não fui, a sós, a esmo,
e de minha alta ausência em meu redor.
Tenho horror, tenho pena de mim mesmo
e tenho muitos outros sentimentos
violentos. Mas se esquivam no inventário,
e meu amor é triste como é vário,
e sendo vário é um só.


Poesia Completa de Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, 9 de julho de 2008

segunda-feira, 7 de julho de 2008

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Muito Pouco

[...]
"As horas nunca andam para trás
Todo dia é dia de aprender um pouco
Do muito que a vida traz.

[...]
Em guerra lutando por paz
Muito pra mim é tão pouco
E pouco eu não quero mais."

Estou...

Estou cansado, é claro,
Porque, a certa altura, a gente tem que estar cansado.
De que estou cansado, não sei:
De nada me serviria sabê-lo,
Pois o cansaço fica na mesma.
A ferida dói como dói
E não em função da causa que a produziu.
Sim, estou cansado,
E um pouco sorridente
De o cansaço ser só isto —
Uma vontade de sono no corpo,
Um desejo de não pensar na alma,
E por cima de tudo uma transparência lúcida
Do entendimento retrospectivo...
E a luxúria única de não ter já esperanças?
Sou inteligente; eis tudo.
Tenho visto muito e entendido muito o que tenho visto,
E há um certo prazer até no cansaço que isto nos dá,
Que afinal a cabeça sempre serve para qualquer coisa.

Álvaro de Campos