quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Porque não?

Porque não?
Esquecer o coração
Porque não?
Pecar sem ter perdão
Perder toda a razão
Porque não?
...
Porque não?
Pular com a multidão
Porque não?
Sorrir da solidão
Gritar na escuridão
Porque não?

Por aqui, por aí
Porque sim...
Sem ter aprovação
Sou o normal e sou a loucura
Não me peçam para ter razão!!

Porque não?
Um mundo e uma nação
Porque não?
Sem bomba no Islão
Nem fome no Sudão
Porque não?

Porque não?
Guardar a confissão
Porque não?
Umbigo sem cordão
E Eva ser Adão
Porque não?
...
Quero mais de mim!
Quero mais de ti!
Quero mais de toda a gente!
Que todos nos façam frente!
Que os mudos gritem alto!
Que todos façam mal!
Que torne o coração mais quente!
Convençam o vizinho que ninguém ganha sozinho!
Que a batalha nunca dura!
Comer comida light para que a roupa nos assente!
O corpo está saudável mas a mente está demente!!!!!

Que consciência é esta?
Que finge sempre que não vê!
A fome é bem real e não é só na TV!
A esperança nunca morre a não ser para quem não come!
A guerra não perturba a não ser a quem não dorme...

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Polícia bailarino

Os polícias romenos estão a ter aulas de balett. As aulas são dadas por ex-bailarinos da Ópera de Timisoara (oeste da Roménia).
Segundo o director da polícia local, o "objectivo é desenvolver uma habilidade para dirigir o trânsito e ter mais elegância nos movimentos, o que não só será mais agradável para a vista, como também dissipará o stresse ou a tristeza dos motoristas".


... E nós, portugueses? Não temos direito?
Já fazia falta, não?

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Será chuva? Será gente?

Afinal era o Hernâni! :)

domingo, 24 de fevereiro de 2008

HISTÓRIA DeVIDA

Ela chegou a casa ao fim de mais um dia de trabalho. Bateu a porta atrás de si, acendeu as luzes, atirou a pasta para cima do sofá, descalçou os sapatos de salto alto que combinavam com o seu taier clássico e dirigiu-se à cozinha. Abriu o frigorífico, encheu um copo de leite e bebeu-lhe um trago.
Foi até ao quarto, atirou-se para cima da cama, fixou os olhos no tecto e tentou descontrair.
Mais um dia passara. Mais umas decisões tomara, mais uns objectivos cumprira, mais algumas estratégias definira, ... para que nenhum cliente pudesse inventar defeitos.
Tinha fama de ser uma excelente profissional. Todos admiravam a sua competência, vivendo rodeada de telefonemas, solicitações, almoços, jantares de trabalho, reuniões urgentes. Os seus pareceres técnicos eram pagos a peso de ouro. A sua agenda preenchida até ao último minuto... Mas voltava sempre para casa só e só ficava até ao dia seguinte o despertador tocar e mergulhar de novo na vida.
Nunca pensava muito nisso. Mas hoje era uma noite muito especial.
Hoje era a noite em que ninguém queria ficar só. Hoje era a noite em que ninguém ia sair com ela por mais números de telefone que marcasse percorrendo a sua agenda de A a Z. Hoje ia ficar só. Tristemente só.
Sentiu uma lágrima percorrer-lhe o rosto e para não sentir as outras que teimavam em saltar, levantou-se bruscamente e foi até à sala.
Olhou o pinheiro enfeitado e acendeu-lhe as luzes, dando-lhe uma nova vida... sorriu. Afinal, hoje era a noite de fim de ano, merecia um pouco de cor, brilho e alegria apesar de não ter ninguém com quem a partilhar.
Mas será que não tinha mesmo?
Subitamente foi até ao outro canto da sala, ligou o computador, ... e aquela maravilhosa ADSL que lhe trazia o mundo e lhe permitia o sonho.
Sentou-se à frente do écran colorido e bastaram-lhe alguns segundos para digitar username, password e entrar num universo virtual.
Ansiosamente conectou um server de IRC e entrou num qualquer canal em busca de alguém que a pudesse conter nessa solidão imensa que sentia. Olhou para todos os nicks presentes no canal, respirou fundo e com a certeza de ser ouvida pelo menos por um deles, teclou sem hesitar: “Olá, eu sou a Sweet e esta noite não quero ficar só”.
Imediatamente uma janela abriu-se no seu monitor e ela sentiu o coração bater mais forte ao ler a mensagem: “Olá, eu sou o Frog e esta noite também não quero ficar só”.
Ela sorriu e se espelhou aliviada.
Pelo menos este ano teria alguém com quem partilhar a última noite do ano e brindar a chegada do novo...

Teresa Paula Diniz

sábado, 23 de fevereiro de 2008

...like my friend

Túnel do Tempo

"Nosso encontro aconteceu como eu imaginava
Você não me reconheceu, mas fingiu que não era nada
Eu sei que alguma coisa minha, em você ficou guardada
Como num filme mudo antes da invenção das palavras

Afinei os meus ouvidos pra escutar suas chamadas
Sinais do corpo eu sei ler nas nossas conversas demoradas
Mas há dias em que nada faz sentido
E o sinais que me ligam ao mundo se desligam

Eu sei que uma rede invisível irá me salvar
O impossível me espera do lado de lá
Eu salto pro alto eu vou em frente
De volta pro presente

Sozinho no escuro nesse túnel do tempo
Sigo o sinal que me liga à corrente dos sentimentos
Onde se encontra a chave que me devolverá
O sentido das palavras ou uma imagem familiar
Mas há dias em que nada faz sentido
E os sinais que me ligam ao mundo se desligam

Eu sei que uma rede invisível irá me salvar
O impossível me espera do lado de lá
Eu salto pro alto eu vou em frente
De volta pro presente..."

*Por sugestão da Sara! :)

Mal sabias tu que ia ficar a gostar tanto desta letra... e deste vídeo :)

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Uma viagem de Metro... diferente!

Naturally Seven accapella on the Paris Metro

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

All I Need



All I need is a little time
To get behind this sun and cast my weight
All I need is a peace of this mind
Then I can celebrate

All in all there's something to give
All in all there's something to do
All in all there's something to live
With you...

All i need's a little sign
To get behind this sun and cast this weight of mine
All i need's the place to find
And there i'll celebrate

All in all there's something to give
All in all there's something to do
All in all there's something to live
With you...

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

...


Eu tenho o tempo,
Tu tens o chão,
Tens as palavras
Entre a luz e a escuridão.
Eu tenho a noite,
E tu tens a dor,
Tens o silêncio
Que por dentro sei de cor.

E eu, e tu,
Perdidos e sós,
Amantes distantes,
Que nunca caiam as pontes entre nós.

Eu tenho o medo,
Tu tens a paz,
Tens a loucura
Que a manhã ainda te traz.
Eu tenho a terra,
Tu tens as mãos,
Tens o desejo
Que bata em nós um coração.

E eu, e tu,
Perdidos e sós,
Amantes distantes,
Que nunca caiam as pontes entre nós.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Cheira a mimosas...

O amarelo vivo que me faz recordar os tempos da escola primária... Eram as Mimosas que por esta altura do ano caracterizavam aquele local onde vivi a “idade da inocência”... Ainda hoje sabe bem fechar os olhos, inspirar, cheirar... e regressar a esses tempos.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

I wanna be loved

FENOMENAL!!!!!!!!!
*ver, ouvir e sentir

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

A saber a mar

Queria ficar ali para sempre. O dia estava esplêndido, com o Sol a brilhar e o céu azul.
O silêncio de uma tarde de inverno era apenas quebrado com o rebentar das ondas de um mar que chamara por mim.
Ali sentado, fiquei a olhar o Sol que a milhares de quilómetros acima da minha cabeça brilhava também sob uma Lua diurna. Parecia-se com um quarto crescente que pairava lá longe.
Tão longe, mas com a sensação que estava perto. A mesma sensação tive relativamente aos raros tufos de nuvens brancas que flutuavam lá no alto.
Tão longe e tão perto... sentindo que se estendesse os braços... podia tocar-lhes com as mãos.

Mais tarde, com o Sol já mergulhado na linha do horizonte, ...
Ali fiquei, com a melhor das companhias, até o reflexo do Sol desaparecer entre as ondas do mar.



Sabe bem terminar o dia assim...

Leve Beijo Triste



Teimoso subi
Ao cimo de mim
E no alto rasguei
As voltas que dei

Sombra de mil sóis em glória
Cobrem todo o vale ao fundo
Dorme meu pequeno mundo

Como um barco vazio
P'las margens do rio
Desce o denso véu lilás
Desce em silencio e paz
Manso e macio

Deixa que te leve
assim tão leve
Leve e que te beije meu anjo triste
Deixo-te o meu canto canção tão breve
Brando como tu amor pediste

Não fales calei
Assim fiquei
Sombra de mil sóis cansados
Crescendo como dedos finos
A embalar nossos destinos